segunda-feira, julho 08, 2002

Eu amo gatos, todo mundo que me conhece sabe disso. Mas eu não sei de onde surgiu esse amor todo. Acho que foi quando o Frederico chegou, todo pequenininho, todo aloprado. Porque gato pequeno é a coisa mais fofa do mundo. Aí, anos depois, num belo dia, ou melhor, numa bela noite, porque era de noite, vinha eu, mulamba, voltando do supermercado e vejo aquela retardada, que hoje atende pelo nome de Maria Luiza e virou a vadia da vizinhança, sai toda noite pra dar por aí. Mas também, problema dela, fazer o quê? Outro dia minha mãe me acordou horrorizada, parece que tantaram estuprar ela. Hehe, não posso fazer nada... E agora tenho o Joãozinho, João Pedro, que eu peguei perto da faculdade, pedindo esmolas, coitado. Veio de busum comigo e agora tá aqui, no meu colo. Eu reclamo que ele pisa no teclado e dá pau no computador, a ponto d'eu quebrar a cabeça por horas, pra consertar... E reclamo dele me acordar todo dia brigando com o Fred na minha cama, como se ali fosse um ringue, ou mordendo meu dedão do pé... Mas o que seria da minha vida sem eles? Sim, porque eu babo só de ver eles se espreguiçando, ou bebendo água, ou quando se contorcem no meu colo por um cafuné... Ai, gatos são a coisa mais fofa do mundo! Ainda vou encher minha casa deles... E acho que minha mãe não vai mais me expulsar, porque agora a casa é grande.

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