terça-feira, setembro 19, 2006

mais de uma pessoa já veio comentar coisas que leu aqui, interpretando erroneamente o que eu escrevi. fiquei com receio. eu falo tudo tão dubiamente, tão sem nomes, fatos datas e lugares, e eu conheço tanta gente, que quem me conhece um pouco já acha um monte e se confunde. desculpa, não posso ser mais direta aqui. mas pode perguntar se quiser, eu explico.

mas ainda assim sei que corro riscos de quem me conhece menos e não se acha na liberdade de questionar e perguntar, levar os textos pra onde quiser. e aí, julgar como quiser... mas é um risco. e ó, provavelmente você está enganado. como mamã diz, vc aponta um dedo e outros quatro estão apontados pra vc. faça o teste. então melhor pensar duas vezes e esquecer. ou me perguntar.

...e muitas recíprocas são verdadeiras. eu tenho consciência (quase sempre) de que critico no outro erros que também cometo (e enquanto não consigo evitar os meus erros, tenho que evitar ao menos as minhas críticas), mas sei que nêgo faz isso sem nem pensar, sem se olhar no espelho, e aí, aponta dedos e esquece o que tá lá dentro do peito. esquece que sente um monte de coisas também, e esquece do uso que fez e faz disso. e ao invés de perguntar, de falar, de se abrir, julga. acho que a maioria dos problemas se resolveria se ao invés de tanto achismo e manifestações públicas, as pessoas conversassem mais, se ouvissem mais, se amassem mais, tentassem se entender mais.

o engraçado é que eu sempre fico sabendo de tudo, das histórias de todos os lados, e as coisas chegam meio sem querer mesmo. e tem gente que nem sabe de nada, nada mesmo, "da missa a metade", diria minha mãe, e fala demaisporque entende tudo errado. e ainda se engana sobre quem disse e fez o quê. como a menina me disse ontem, "temos dois ouvidos e uma boca pra ouvir em dobro, falar menos". então pergunta e espera a resposta. vc pode estar enganada. ou não. mas aí, pelo menos seremos sinceras. e seremos nós, não o mundo todo assistindo.

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