domingo, julho 22, 2007

dois meses sem pintar o cabelo e tô quase loira - o natural. tomo mundo comenta, e manda deixar assim: 'tá bonito'. já fui loira, tive cabelos pretos (uó, uó, unanimidade), púrpura e todos os tons de vermelho. sou ruiva já, adoro, me sinto bem.

ontem conversamos bastante, e não pude avitar o assunto acidente. caramba, aquilo realmente mexeu comigo. essas coisas sempre me doem, não sei ser indiferente ao sofrimento de ninguém. ninguém mesmo. quer me derreter facinho é ser sincero e abrir o coração. mas enfim... o acidente. a cobertura jornalistica foi foda, o globo as vezes apela e inventa pra tentar dar furos, o dia fez uma matéria espetacular com fotos das vítimas e uma mini ficha, o que mostrou o lado humano e cotidiano das pessoas e doeu lá dentro.
quase paulista que sou, e adoradora daquela cidade desde sempre, desde antes da modinha indie, conheço todos os cantos muito bem. e é mesmo um absurdo um aeroporto no meio da cidade grande, com prédios, e trânsito e pessoas logo ao lado. o rio que é o rio e nego teima em falar mal, tem um aeroporto idolado, o maior e mais movimentado, e o outro na beira da baía, também distante dos prédios. em congonhas não se pode errar, tentar arremeter ou 'alongar' a pista: qq erro é fatal.

o governo é trapalhão, ninguém fala coisa com coisa, ninguém decide o que pode ser feito concretamente para melhorar o espaço aéreo brasileiro e dar um jeito definitivo na questão dos controladores (militares e civis, já começa por aí o absurdo) e da infra-estrutura geral, para evitar pistas escorregadias, falhas em radares (que geram periodos de escuridão total no céu, ou seja, aviões podem bater por falta de controle).

acidentes acontecem nas estradas todos os dias, dezenas de pessoas morrem, mas já virou lugar-comum, não chama mais atenção. o lance é que acidentes aéreos são mais raros e mais catastróficos, daí comovem mais. isso não é uma crítica, só um comentário sobre a real... ameaças pairam sobre os que comandam, e acho bem feito, porque só assim, correndo riscos internacionais, o brasil funciona. lula não diz nada, zuanazzi tb não. só lamentam. porra! eu tb lamentam, mas e aí? quem manda, tem que resolver. simples assim, bando de frouxos.

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e eis que morre toninho malvadeza, vulgo acm, e livra a bahia do monopólio maligno da família magalhães. ou quase. porque restam netos, a praga que se alastrou...

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casa limpa, incenso de melancia, e caramba! perdi de novo um dos meus filmes favoritos, 200 cigarros. a participação mais que especial do meu querido elvis costello é muito simpática. já vi e revi o filme diversas vezes, mas das duas últimas, só consigo pegar no final.

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