segunda-feira, julho 30, 2007

primeiro, frederico, que era viciado, louco, alucinado por azeitonas. agora maria luiza, todos os adjetivos citados acima, só que por amendoins. é, pois é. um casal nada convencional, com uma vida cheia de encontros e loucuras, com residência numa ilha charmosa porém desconhecida e perdida nos confins de um bairro metido a besta só podia ter uma gata fora do comum. nunca fui igual a todos, nem nunca quis ser. já tive longas análises sobre isso, sobre ser comum, sobre ser diferente, mas, principalmente, sobre ser autêntico. ser original é consequência, mas nego se confunde com isso. se vc quiser ser original, cai no lance do wanna be. ser autêntico e viver de coração é o lance. por isso as pessoas riem comigo, porque sou estabanada, desastrada, falo merda, faço palhaçada. mas sou eu, saca? eu não quero ser como ele, não quero ser como ninguém, eu sou eu e ponto. a falha das outras foi aí, queriam conquistar sendo algo diferente do que eram, mudando o jeito de ser (que provavelmente foi o que o conquistou), para se tornarem parecidas com ele (ou pelo menos tentar isso). eu não, eu nunca cogitei essa hipótese. não tenho ego inflado nem auto-estima nos céus, mas gosto do que sou e não mudo por ninguém, só por mim mesma. e é por isso que nos amamos, é por isso que nunca esquecemos um ao outro. porque não somos cópia, somos um complemento.

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