terça-feira, julho 20, 2004

Acabei de aprender isso (como se eu não soubesse): "Aquarianos gostam de se doar ao máximo, fazer tudo pela pessoal, mas quando é o contrário elas se sentem presas, sufocadas. 
É um senso de liberdade enorme e quando elas acham que essa liberdade está em risco elas fogem."


"Bondade sua me explicar com tanta determinação exatamente o que sinto, como penso e como sou"



No trabalho, tendo matéria pra fazer, mas ouvimento feliz "Shady lane" e cantando discretamente junto. Nwm sou muito fã de ,i>Pavemente mas essa música sem dúvida é hit com letra chiclete.
 
"A shady lane -- everybody wants oneA shady lane -- everybody needs one
Oh my god, oh my god, oh my god, oh my god
Oh my god, oh your god, oh his god, oh her god
It's everybody's god, it's everybody's god, it's everybody's god, it'severybody's god
The worlds collide, but all that we want is a shady lane"


Sid e (argh) Nancy no Globo hoje.
 

A vinda pro trabalho é de metrô, mais rápido e sem chances de engarrafamento (até Copa pelo menos). Word gets around do Stereophonics é um álbum perfeito pra essa viagem, viciante. Tanto que há dias ele colou no meu discman no horário da manhã. Esse tá na minha pequena listinha de álbuns perfeitos do início ao fim, sem tirar nem por. Cada música se completa e me faz viajar nas lembranças, boas e ruins. É inevitável. Vejo minha vida e alguns certos dias passando na memória, por cada estação da via, cada música que toca. Dá vontade de por todo mundo pra ouvir, empolgada, cantando junto, que nem criança com o brinquedo (eternamente) novo. Porque as lembranças nunca cessam.
Ontem saí as 18hs, como de praxe, e caminhei debaixo de um dilúvio e frio de rachar até o ponto do ônibus do metrô, já que o tempo indicava que haveria engarrafamento em Copa e eu enjoaria, como sempre. Passei por um senhor na rua, que estava abaixado e atrapalhado. Fui olhar o que ele fazia e quase virei pedra; o bichinho tava com o troço todo de fora, na mão, tentando fazer xixi. Fiquei chocada. Todo mundo brinca com o lance da maria mole, mas poucos viram ela realmente. Ai, ai, meda. Imagina as meninas velhinhas...
 

segunda-feira, julho 19, 2004

Bob Dylan no computador e trabalho. Chuva, frio, bate-papo escondido no MSN... Maravilha.
 
Ontem foi um domingo ótimo, como poucos. Eu sempre reclamo do ócio dominical, mas confesso que dá uma puta preguiça sair da cama antes de meio dia, ainda mais com chuva e frio. Mas fui no final da Maratona de 55hs dos quatro anos da matriz e, apesar de vazio, me diverti e ri muito. Falamos muita merda, eu estava num dia especialmente inspirado, contando causos de minha vida joselita, e enfim, foi bão. Bebi, gastei grana, mas compensei o sábado em casa. E ainda ganhei carona de volta. Quero mais dias como esse...
=)

domingo, julho 18, 2004

Pensamento (cafajeste) do dia:
 
Antes um Corsa que um Fusca. 
Oh, céus!
Cereja ao marashino por toda a geladeira num sábado a noite de tédio, trabalho e solidão.
Eu não mereço.

sábado, julho 17, 2004

Faaabio e Daia viram o Joselito e lembraram de mim. Dã. Por que será?

sexta-feira, julho 16, 2004

Will you still need me when I'm 64?
 
  Tenho certeza (ou quase, porque nunca se sabe...) que só tive um amor na vida. Correspondido e tudo, com direito a bons momentos, promessas e juras de amor, pacto de sangue, brigas e sorrisos, tudo como manda o figurino. Eu achava, até um tempo atrás, que tinha sido um inferno e a pior coisa que me aconteceu. Mas depois de um reencontro regado às deliciosas batidas do Só Kana, algumas lágrimas e um revival, lembrando das coisas boas, dos vários momentos bacanas, percebi, juntando também os caquinhos de todos os meus 565 mil ex qualquer coisa de antes e - principalmente - depois dele, que nada nem ninguém se compara. No máximo chegam perto. Claro que conheci pessoas bacanas, atenciosas, carinhosas, e nenhuma jamais foi tão agressiva e estúpida como ele. E da mesma forma que eu teria que juntar todos os defeitos de todos eles pra chegar aos pés dos dele, teria que juntar também todas as qualidades e bons momentos para se comparar de leve ao que foram aqueles anos nada saudosos, mas sempre lembrados. Não, não é o amor da minha vida, se é que isso existe. E nem tinha como ser. Mas sem dúvida foi um amor, coisa rara nos dias de hoje, e acho que nos dias de sempre, desde que o mundo é mundo.
  Eu não saio pulando de galho em galho meramente pra viver ciscando e experimentando, mas numa tentativa de achar um outro amor tão e principalmente mais gostoso e prazeiroso pro coração e pra alma. Quero algo que aquiete minha ansiedade, que me conforte a cabeça e  o coração que sempre bate forte em vão, tolo que é, sentimentalóide e ingênuo, que não se cansa desse exercício pesado que é viver batendo forte, a toa. Quero ter alguma certeza e segurança, quero não ter medo de nada (ou quase), nem tantos ciúmes, quero saber que o telefone vai tocar. Não aguento mais essas paixonites irritantes e inconstantes, que mudam a cada semana e atrapalham a vida, tomam tempo e espaço na memória ram da minha cabeça, espaço que podia e deveria estar reservado pros amigos e pro trabalho, e também pra ele, o amor tranquilo. Não aguento mais conquistadores baratos e profissionais, que quando conseguem te ganhar num sorriso, batem a porta e partem pra conquista de novas bocas arreganhadas e pessoas tolas, tolas como eu.
Como diz no email do spam enviado pela amiga, "essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida. O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico. O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é...". Simples assim.

quinta-feira, julho 15, 2004

Eu sempre choro quando ouço "João e Maria" do Chico & Nara. Foda. Amo essa letra, amo a música.
 
"Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá desse quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim"

Ih, olha lá! O blogger internacional tá mudado...
 
Já sei o que vai ser a minha nova tatuagem. Vou pra SP fazer uma prova, e agora é de lei: SP = tattoo.
hehe
Entraram aqui procurando "um dia percebemos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem... Mario". Não achei o link, mas de qualquer forma, é curioso ver o que as pessoas procuram nos sites de busca.
Hoje teve pizza e torta de morango no almoço, comemoração de 42 anos de casamento dos chefes. Eu fico pensando, tenho 26 anos de vida, eles têm 42 juntos! É muita coisa. Queria eu chegar um dia a ter algo bacana assim. Comi demais, e depois rolou sessão de relaxamento com todo mundo reunido, e foi hilário, os burros velhos fazendo palhaçadas.
Desencavei o Cd do Tom Petty, trilha do filme "She's the one", que eu nem vi, mas pelo trailler que vi por acaso, nem gostei. Anyway, adoro aquele cd, e tem a música favorita, a do repeat, "Walls nº3". Linda de chorar. Ei-la:

"Some days are diamonds
Some days are rocks
Some doors are open
Some roads are blocked

Sundowns are golden
Then fade away
But if I never do nothing
I'm coming back some day

Cause you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down

All around your island
There's a barricade
It keeps out the danger
Holds in the pain

Sometimes you're happy
And sometimes you cry
Half of me is ocean
Half of me is sky

But you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down

And some things are over
Some things go on
Part of me you carry
And part of me is gone

But you got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down

You got a heart so big
It could crush this town
And I can't hold out forever
Even walls fall down"

quarta-feira, julho 14, 2004

Ela escreveu, eu copiei, porque sou eu tb, sem tirar nem por:

"There are so many ways to love...

Sou alguém extremamente apaixonada.

Apaixonada sim, por tudo, mas principalmente por pessoas, aquelas que estão na minha vida, as que foram selecionadas.
O amor é o que eu tenho de melhor, é o que eu tenho de mais precioso.
Não me importa se o outro lado está preparado para recebê-lo, se ele não sabe o que fazer com isso, se ele o quer de verdade, se ele não tem condições de retribuir. Esse sentimento é meu e de mais ninguém.
Gosto de demonstrar a importância de alguém na minha vida.
Gosto de demonstrar esse amor de todas as maneiras possíveis.
Gosto de sentir admiração.
Gosto de fazer carinho.
Gosto de dar e não é esperando receber tudo de volta, é inconsciente e involuntário.
O coração... é involuntário.
Amo.

Eu não escondo o que sinto e por mais que eu às vezes tente esconder, meus olhos me denunciam. Fazer o que...

Boba ?
Exagerada ?
Sem cautela alguma ?
Talvez.
Questão de ponto de vista.

Não adianta, sou uma eterna apaixonada.
Por mim, pela minha família, pelos meus amigos, pelos meus eternos amores, pela minha vida.
É a única coisa que é minha e o que me acompanha, para onde quer que vá."
"Cansei de ser escravo do seu coração
Agora resolvi fazer
Você sentir a dor que eu senti
Você sentir na pele o que é sofrer
Eu sei que vou ser forte pra lhe mostrar
Que mesmo lhe querendo vou lhe deixar
Já cansei de ser escravo de você.
Duvido que você na vida possa ter
A sorte de encontrar um novo amor
Que pense em você e queira só você
Duvido que isso possa acontecer
Então eu quero ver você se humilhar
Querendo dar um jeito para voltar
Já cansei de ser escravo de você"

Ouvindo Roberto Carlos...
Homem é tudo palhaço ou Nunca mais quero gostar de ninguém

Dividimos uma garrafa da cachaça "Coqueiro" (vide fotolog), que eu trouxe no findi de Paraty. Não contente, tomei um restinho de outra, com canela. Nada. Já pra lá de Bagdá, uma lata de (argh) cerveja. Odeio cerveja, sempre, sempre me faz mal. Fez. Desmaiei, dormi pra porra. Acordei de camisa Hering, e com a maior sede do mundo. E expremida pela Labrador linda e meiga, um dos poucos cachorros que eu gosto de verdade.
Daí pensei, lembrei, e o enjôo me deixou ainda mais decepcionada com esse, com o outro, com todos. Será que alguém, algum dia, vai me tirar essa sensação? Será possível? Não farei nada, muito menos direi qq coisa. Deixa o tempo, o tempo curar, se é que ele consegue, sem trazer de novo mais dor. Quanto a ele, o da cachaça, quem sabe? Eu é que não sei.

Mas ouvi tantas coisas já... E fiquei em dúvida, fiquei pensando, quase acreditei. Ou melhor, acreditei. Mas de novo? Será possível nunca aprender que é tudo uma grande mentira?
Argh, enjôo.

terça-feira, julho 13, 2004

Pelo menos meu "novo eu" cafajeste tem rendido bons momentos, de elogios e lembranças. Uhu.

segunda-feira, julho 12, 2004

Estive em Paraty e não levei nem um tombinho, nada. Engraçado isso. Tava vendo todas as minhas marcas de tombos e lembrando deles. Sempre fui assim, Joselita, sem noção. Mamã cansou de dar esporro. Já não era sem tempo.

Sabe que a Americanas tá fazendo uma campanha disfarçada de auxílio à depressão e dor de cotovelo, oferecendo serotonina di grátis? Fui comprar minhas balas de sempre, uma meia tb (compulsão) e ganhei uma barra de chocolate, branco ainda. Maravilha. E ainda colaboram para me deixar mais baleiosa do que já estou.

Preciso de um alguém menos impulsivo, mais racional, que saiba o que quer. E queira a coisa certa. Rs. Mas é sério. Gente volúvel já bastou, né não? Galinha então... Aliás, chega desse papo. Alimenta demais egos já inflados.

(...)

[Este post foi escrito ao som de Lonely boy do Wander Wildner, com o patrocínio de uma barra de Laka]
Decepção. Eu ainda consigo me decepcionar com as pessoas, porque ainda alimento tolas esperanças, ainda confio, me entrego, não deixo um pé atrás. Bem feito. Não posso nem me queixar, aliás, como sempre (basta ver nos arquivos do flog). É sempre assim, eu, tola, ingênua, e acreditando em todo e qualquer palhaço aparentemente bonzinho e sorridente que me aparece. Engraçado, lendo o Caderno 2 do Estadão agora, horóscopo do Quiroga. Perfeito, não a toa, meu horóscopo favorito (eu leio todos os jornais inteiros, mas tb tenho minhas futilidades, não vivo sem todos os horóscopos diários). Olha isso: "Vc não pode controlar o que as pessoas dizem ou fazem, mas pode dominar suas reações ante esses fatos. Esta é a base da liberdade e da independência, dominar sua alma a despeito do que acontecer lá fora". Então tá. A raiva tá passando, a tristeza é que demora mais. A desilusão e a sensação de ser a criatura mais desinteressante da face da Terra tb. Mas eu melhorei, no fundo sei que até sou bacaninha. As vezes eu sei... Eu digo que vou fazer e acontecer, tacar cocô no vidro do carro (hahahaahahahha!), furar pneu, xingar. Rs. Mas eu nunca faço nada, nem a consciência permite. Capaz até deu dar um "oi" e sorrir. Tola. Eu sempre faço isso, me derreto com uma palavra sorridente, com um gesto bobo. Aquele outro lá, pelo menos, sempre se mostrou canalha, sempre deixou claro a que veio. É cafa e sempre se mostrou assim. Argh. Ainda vou aprender a ser assim. Um dia eu consigo.

O findi foi ótimo, muita diversão e risada. Sábado rolou palestra o dia todo, comida boa, sorvete a quilo. Adorei Paraty, preciso voltar lá com calma. E com companhia, como disse o amigo. Paraty é cidade pra namorados. Ou enamorados. O lance é conhecer alguém de confiança. Existe?

quarta-feira, julho 07, 2004

Ontem eu ouvi "Veronica" do Elvis Costello na Globo FM. Fiquei feliz! Hoje trouxe o Cd dele no discman...

segunda-feira, julho 05, 2004

A Facha tá evoluindo. Já tem carnê de pagamento na internet e os resultados saíram no dia na internet. Uhu. Passei em tudo, graças a Deus. E ainda fiquei com 10 em fotografia em PP. I'm so happy. Mais ainda pq não preciso ir lá ver os resultados, posso ir logo pra casa e dormir, me preparar pra noitada da semana que promete.

domingo, julho 04, 2004

Hoje faz uma semana, e eu ando pensando e pensando. Fui na Matriz, fui no Parque Lage (adoro piqueniques), andei por aí, ganhei uma Barbie, vi um amigo antigo, recebi convites, não consegui entrar na Maratona pro filme que eu tanto queria ver do Woody Allen, fui na Lagoa a noite, não fui no "queijos e vinhos" nem no jantar com o povo da faculdade. Enfim, muitos programas, muitas pessoas, muitos convites, muita confusão. Fui no curso, posei de modelo, me diverti, caguei, chorei. Dormi, dormi, acordei triste, fiquei de mau humor. E não adianta pedir, rezar, desejar, sonhar, a vida real é bem diferente dos sonhos e dos livros infantis. Na vida real, as coisas acontecem quando Deus quer, independente do esforço, que deve existir, mas não é garantia de nada. Ou sei lá. Não entendo. Talvez nunca entenda. Mas vou continuar vivendo, a fila anda. Paciência.

sábado, julho 03, 2004

Medo. Medo sim. Medo de te ver e não ser nada. Medo d'eu te tratar bem, tão bem que pareça que nada aconteceu. E não aconteça mais nada mesmo. Medo de achar que as coisas se repetem e de não acreditar mais - não só em você, mas em nada nem ninguém. Medo de perder as esperanças. A menina ingênua e tola, que sempre tenta e em tudo crê finalmente se torna racional, menos sentimental, pé atrás. Será?

Tava relendo nossas conversas, é sempre esquisito descobrir como as pessoas se transformam quando quererm conquistar. Preciso aprender que é tudo uma grande mentira, ninguém é aquilo que apresenta quando a gente conhece. Ninguém. Uma pena...

sexta-feira, julho 02, 2004

No Estadão de hj:

Roubar beijo não é crime, decidem jurados

Um júri de Coeur d'Alene, em Idaho, Estados Unidos, decidiu que 'roubar' um beijo não é crime. Um técnico em computação que beijou uma cliente na casa dela, Steven Allen Moyer, de 40 anos, tinha sido acusado por isso. Ele alegou que a cliente parecia solitária. O júri, composto de cinco homens e uma mulher, levou 90 minutos para decidir.
Cheguei tem tempo. A praça vazia, o casal que se beijava apaixonado, sob o olhar distraído e cansado do fiscal de ônibus. Meninos conversavam animados, sentados na escadaria do banco, cheirando cola. Apertei o passo, porque as sobras da noite são sempre mais rápidas. Avistei minha mãe na porta de casa e dei meia volta, já no meio da rua. O carro freiou e um burburinho ficou no ar. Acho que falaram da minha mãe... rs.

Fui bater papo com a minha amiga querida que é a melhor prova de que amor não precisa de tempo, mas de boa vontade e de coração aberto. Bebi Pepsi Twist (light!) e tomei um caldinho de feijão, e provolone a milanesa. To empanturrada! Salada todo dia no almoço sem jantar faz o estômago virar uma bolinha de gude. Mas o olho continua grande...

Ah, comprei meu All Star de cano longo, preto. Agora só falta um alguém que tenha um azul, pra combinar...

Tô morta. E amanhã a noite promete ;) Preciso voltar ao agito.

quinta-feira, julho 01, 2004

Meu Swatch novo de ET voltou do médico, uhu. Ganhei um tripé pra digital, filmes Fuji pro curso de iluminação, bateria nova, e tomei sorvete de menta. La dolce vita volta a ativa, pq a fila anda e eu nasci pra ser feliz, "always in love".

terça-feira, junho 29, 2004

no icq:

amigo (11:41 PM) :
Eu tb sou bem sentimental...
amigo (11:41 PM) :
Mas acho bom...
amigo (11:41 PM) :
Normalmente me entrego mesmo...
amigo (11:41 PM) :
Mas quando quebro a cara choro pra caralho pro uns dias depois fico legal.
yo (11:42 PM) :
é, eu sou assim
amigo (11:42 PM) :
Acho melhor que se fechar. Acho bobeira se vestir numa armadura de insensibilidade pra nao sofrer.


é isso aí, o resto é bobagem...
Haha, ainda tomei cantada por telefone hoje. Quem vê pensa...
I will survive. Caguei. Ou quase. Mas eu sei, já já passa, e quando passar, ele volta. É sempre assim. Paciência.

***

Acabei de ligar pra Rede TV, pra fazer um favor. Um cara muito grosso atendeu, cheio de pose. Deu vontade de dizer que ele não tá na Globo não, eu hein...
Ai, quanto drama! Só não vou deletar pq faz parte do meu show. Mas acabou o drama, tô bem, obrigada. Fui almoçar saladinha, tentei levar as velas da novena na Igreja do colégio, mas tava fechada. Sim, eu fiz uma novena, ganhei da minha chefe e como todo mundo fez, fiz também. Santo Antônio, mas era pra pedir qualquer coisa. Aluguei o santo, rs.
Hoje tenho que terminar de ver os filmes do fim de semana. Ontem vi "Adeus, Lênin" e "Tudo sobre minha mãe". Hoje vou ver "A estrada perdida" correndo, pq depois vou bater papo com meu amigo furão.

Só um último comentário:
E o defunto esfria rápido demais, hein? Deus é mais. Eu já devia saber...
Eu já tô imaginando coisas. Mente fértil essa, devia servir pra alguma coisa tanta idéia junta, fervilhando. Mas não, seria uma péssima publicitária (argh, ainda bem). Não quero ir mais no curso, mas eu paguei, não sei o que fazer. Não quero ver o que a minha mente já imagina, e não quero ver o óbvio. É que nem aquela música do Skank, "te ver"... Eu não sei o que sinto, mas sei que sinto algo, dã. Hummmm...
Ah, não sei chegar no tal curso, é isso! Como eu vou pra um lugar que não sei chegar? Já procurei no site e não achei o endereço, e mesmo assim, não conheço aquele pedaço do Centro. Pronto, é isso.
Idiota.

***

Update:
Pela manhã é sempre pior. Dá uma raiva tão grande dessa dificuldade toda que em seguida fico triste, triste. E vou pro banho pensando quase sempre em desistir dessa merda toda, de ficar um minuto esperando a bosta do aquecedor acender, e ter que me vestir, e ter que acordar cedo e ir pro estágio, desistir de homens, amigos, faculdade, tudo. Eta vida chata, quero voltar pra cama. E dormir, dormir, dormir até cansar, ou até essa canseira de vida cansar de mim. Não sei não, as vezes eu acho a vida uma grande piada, de muito mal gosto na maioria das vezes, uma brincadeira de mau gosto. A gente nada, nada, se quima no sol forte, fica descascado, horroroso, cheio de Calydril, e ainda morre na praia. Porra. A vida se resume a algumas poucas risadas, uma ou duas gargalhadas extremamente sonoras e muito, muito trabalho e stress eternos.
Daí que vou pro trabalho, a mesmice, e me conformo com a rotina. Fazer o quê? Leio os jornais, falo com algumas pessoas na net e vou pra Facha (mais do mesmo) ou pra casa. E nada acontece. Ou melhor, tudo acontece, sempre acontece comigo. A rotina não é rotina, tem sempre o novo, gente nova, causos incríveis, loucura. Do nada, quando menos se espera, o que é melhor ainda. E passa. Euforia, euforia, êxtase, fim de festa. Sssshhhhhhhh...

Existe tempo? O que é tempo? Me explica por favor...

quinta-feira, junho 24, 2004

Almoço as quatro da tarde. De novo. Teve festinha aqui hoje, pavê, coca-cola, e a fome foi embora. E eu nem tinha tomado café, por conta do atraso. Só um farelo social, no metrô.
Big Mac e suco de amora do Bibi. Adoro suco com polpa congelada, frozen, mas acho que não devo. Tosse, tosse.
Esse negócio de tossir e espirrar ao mesmo tempo não dá. Não aguento mais. Não guento também esse vício de internet, todo dia digo que vou dormir cedo, nunca consigo. Não tive aula nem prova, passei naquela loja foda de All Star escondida na galeria da praça. Quero um preto de cano longo, pra combinar com o seu azul, que eu vou dar. Mas vc quer um preto tb, né? Enfim. Bagunça, poeira, sono, cansaço. Amigos. Web cam, dormi tarde. Perdi a hora, maldito despertador! Só valeu pela amiga da época do (primeiro) cursinho que eu vi no metrô. "Tenho 5 minutos para estar na Urca", disse ela. E eu, 5 minutos para o Leblon. Fudeu. Mas ri, fiquei feliz ao vê-la. Mensagem no celular boboca, engraçadinha. Recebo uma resposta séria, sem graça. Ok, ok, não vou reclamar. Cada um tem seu jeito, sei lá. Trabalho, trabalho, ócio. Frio, calor, internet. Saudades. Maldita saudade, maldita vontade de te ver. Não quero, quero não sentir, quero ser controlada e fria. Hahaha, nunca, né?

segunda-feira, junho 21, 2004

Tô morta de sono, há duas noites tenho dormido mal. Mas isso é o de menos, carpe diem, dormir pras horas vagas. O lance é não ter ocupação, isso sim cansa. Vóu escrever então qualquer bobagem só pra matar ele, o tempo, e ver se chega logo a hora de ir embora.

Bebi tanto café hoje que só agora, quase 16hs, consegui almoçar. Café me dá azia, mas preciso dele no trabalho. Almocei sanduíche com suco de amora. Adoro frutinhas vermelhas!

Descobri erros no meu trabalho final de Cultura. Eu sabia que não devia olhar, tá impresso e encadernado. Agora já era, fudeu. Esquece, esquece. Pensarei em outras coisas... Aliás, a tensão pode ser ainda maior. Hummmm...
A Tijuca é o único bairro cujos moradores tem o agradável adjetivo "tijucanos". Os metaleiros estão espalhados por todo canto, e ontem tive a infeliz idéia de ir beber no Só Kana da praça Varnhagem (?), e estavam todos lá em perfeita (des)harmonia. Era um tal de cabelo comprido cortado em camadas e preibóis com camisa do bloco da Ivete Sangalo por todos os lados. Tinha um ser que foi o que mais me chocou, não conseguia parar de olhar para ele. O desinfeliz tinha um cavanhaque "alça de piru", usava calça jeans justa "zezé di camargo", sem camisa, tatuagem de sereia nas costas e postura de "eu sou foda e gostosão". Além disso, andava com o copo de cerveja na mão e vivia querendo chamar atenção com o potente som de seu Uno, tocando pérolas do axé e pagode. Um horror. Bem feito, tomou uma multa, mas nem assim sossegou. Fora os outros todos que ficavam brincando de se agarrar em briguinhas pelo chão do boteco. Tesão recolhido, só pode ser. Beija logo na boca, bando de bichas enrustidas! Mas então, o lance é comprar um litro de batida e ir beber noutro canto, até pq a tal batida é tudo de bom, melhor até que a do famoso Oswaldo da Barra. E a pizza tb é boa e barata, massa fininha. Comemos de carne seca. Diliça.

*****


Ah, vi Cazuza. Chorei e tals, mas continuo achando ele um filhinho de papai inconseqüente e exibido. Gostei do filme, o tal Daniel Oliveira é fodão, mas as falas pareciam decoradas demais, como se ele tivesse lido seus autores prediletos, citados na história, e usasse no dia a dia, o tempo todo. Mas o garoto tá foda, língua presa, canta bem, chocante. E a Marieta Severo tb tá ótima no papel da Lucinha, mimando além da conta o rebelde sem causa. E deu vontade de pegar os cds todos do Cazuza e ouvir, relembrar as letras, cantar junto. Amei um trecho que não li comentários em lugar algum, quando ele briga com o Frejat para gravar "O mundo é um moinho", do Cartola, a minha favorita. Lembro da primeira vez que ouvi essa gravação, ainda pequena, e simplesmente me apaixonei. Ele canta Cartola mais algumas vezes com a mãe, e é emocionante. Comparando com o livro, obviamente há diversas falhas. A ausência de uma citação sequer do Ney Matogrosso é imperdoável. Mas o filme vale a pena.

*****


Sou quase um alcólatra
Bebi sexta, sábado e domingo. Sexta fui finalmente no tal samba da rua do Mercado, adorei. Sábado teve vinho e várias andanças por aí... E ontem, já disse, cinema e Só Kana. E adorei a companhia. Eta, quero mais findis assim...
Eu te darei o céu meu bem, e o meu amor também

Acordei cantarolando uma música do Jota Quest, e já vi que vai ser o dia todo assim. Até sexta-feira estava morrendo de dúvidas e hoje tenho a maior certeza do mundo. E é isso que me deixa em dúvida novamente, e com medo. Essa minha mania de escolher a dedo o errado deve ser auto-sabotagem, só pode ser. Mas será, de novo? Tô pagando pra ver... Porque foi tudo tão bacana nesses últimos dias que eu fico pensando que se eu tivesse evitado como eu queria o encontro de sexta, estaria me contentando com menos do que eu realmente desejo. E eu quero muito mais...
Essa semana finalmente acaba o inferno do final de período da faculdade e eu tô quase pirando com tantos trabalhos, noites mal dormidas e a confusão da vida pessoal, que me consome mas me tira da rotina (que obviamente, eu detesto).
Sei lá...

Ah. Só agora eu lembrei de pegar no sobretudo as presilhinhas que eu usava ontem. Encontrei a flor que trocamos ontem lá. Estava murcha, tão rápido. Guardei numa agenda. Eu acho que eu não acredito em mais nada e em mais ninguém não. E quem me daria certezas infelizmente está longe demais da minha realidade. Acho que eu murcho rápido como a flor. E não sei o que fazer pra ser mais leve e não pensar.
...
(ouvindo Roberto Carlos, álbum de 66)

sábado, junho 19, 2004

"Não vá embora
Fique um pouco mais
Ninguém sabe fazer
O que você me faz
É exagero
E pode até não ser
O que você consegue
Ninguém sabe fazer.
Parece energia mas é só distorção
E não sabemos se isso é problema
Ou se é a solução
Não tenha medo
Não preste atenção
Não dê conselhos
Não peça permissão
É só você quem deve decidir o que fazer
Pra tentar ser feliz
Parece energia mas é só distorção
E parece que sempre termina
Mas não tem fim
Não vá embora
Fique um pouco mais
Ninguém sabe fazer
O que você me faz
É exagero
E pode até não ser
O que você consegue
Ninguém sabe fazer
Parece um teorema sem ter demonstração
E parece que sempre termina
Mas não tem fim"

quarta-feira, junho 16, 2004

Pq Roy Orbison é foda, e só em sonhos certas coisas acontecem... E pq o da noite passada, apesar de mal dormida, foi bom... E o de hoje vai ser ainda melhor. Pena que são só sonhos...

"A candy covered clown
They call the Sandman
Tip toes through my rooms every night
Just to sprinkle star dust and he whispers
Go to sleep every thing is allright

I close my eyes, then I drift away
Into the magic night, I'll softly stay
A silent prayer, like dreamers do
Then I fall asleep and dream
My dreams of you

In dreams I walk with you
In dreams I talk to you
In dreams your mine all the time
We're together in dreams, in dreams

But darling before you're gone
I will wait and find you gone
I can't help it, I can't help it
If I fall in
I remember, that you fell good-bye

Girl that you'll always be
And it will only happen in my dreams
Only in dreams, in beautiful dreams"
Lidar com seres humanos é uma tarefa deveras complicada. As vezes me sinto fascinada, maravilhada, noutras, a maioria, fico com medo de falar besteiras, estragar tudo, ou ver como as pessoas não têm respeito ou compaixão. Só me resta lamentar...

***

Estou atolada demais com a faculdade e doente. Ok, isso essa semana, poruqe arrasto tudo, mas antes... ah, não tenho tido muito o que dizer. Andei sem voz, a garganta dói, melhor ficar calada. Mas o flog tá lá...

sexta-feira, junho 04, 2004

No MSN:

Marise diz:
hahahahaha!!! putz, é no degrau ?!?!!?
Marise diz:
hahahhahaha, vou pegar um velhinho lá e sair de maos dadaas... a essa altura ele já passou por todas as experiencias possiveis e imaginaveis e com certeza está procurando coisas mais calmas...!!! hahahahaha!!!!
Ju diz:
eu to pensando exatamente nisso, quero um velho q não tenha medo nem duvidas! o lance é q até eles andam galinhando, cara...
Ju diz:
rs
Marise diz:
nem duvidas nem dividas...
Marise diz:
hahahahahahahaha!!!!
Marise diz:
cheio da grana!!!!
Marise diz:
vou virar garota de programa!!!!
Ju diz:
tb quero um velho rico
Ju diz:
pq se precisar, ele tem grana pro viagra
Ju diz:
mas tem q ser carinhoso e gostar de rock!
Marise diz:
hahahahah!!!
Marise diz:
lá em penedo tá cheio de vovô harley davidson...
Marise diz:
hahahahahah!!!!
Marise diz:
com camisetas: i love metal!
Ju diz:
=)
Ju diz:
haha, meda
Marise diz:
eles nem devem precisar de viagra!
Ju diz:
a gente vai ter q ir pra rua ceará
Marise diz:
... ?
Marise diz:
e o que tem na rua ceará ?
Marise diz:
agora eu fiquei com meda!
Ju diz:
a rua do garage, na praça da bandeira, onde tem reunião do povo da harley e do metaaaaaaallll
Marise diz:
ah.............
Marise diz:
hahaha!
Ju diz:
meda
Ju diz:
cara, vc me fez rir
Ju diz:
foda
Ju diz:
até postei
Marise diz:
hahahhahaha!!!!
Marise diz:
ju, so rindo mesmo!
Marise diz:
posta essa conversa!!!
Marise diz:
eu to de luto no meu blog, senão eu postava!!!
Marise diz:
se vc não usar a conversa eu vou guardar para quando ele sair do luto emocional... não se quando mas um dia ele sai!!!
Ju diz:
vou salvar
Ju diz:
cara, de luto no blog????? mas pq?????
Ju diz:
hahahahaah
Ju diz:
pode deixar q vou editar certas partes, rs
Marise diz:
pq morreu um parente muito querido... morreu do coração
Marise diz:
um peixe chamado wanda... hahahahah!!!
Marise diz:
to alucinadassa, to precisando dormir!
Marise diz:
hahaha!
Marise diz:
to rindo do meu proprio desespero
Ju diz:
hahahaahhaahhahah
Ju diz:
palhaça
Pra variar, o ócio de sexta-feira. Limpei minha caixa de email do Orkut (que aliás, só serve pra me ocupar nessa tarefa as sextas-feiras), e dei risadas com a Marise. Estou carente, alguém converse comigo e me dê carinho, por favor!!!

Rise, o lance é pegar vovô do metal na Rua Ceará com camisa I love metallll! Mas tem que ser carinhoso e ter grana pro Viagra. De resto, devem ser menos problemáticos...
Hoje é um dia "stresse, depressão e pânico", que nem os avisos dos ônibus...
Detalhes, preciso me ligar nos detalhes felizes e esquecer essa podridão toda.
Cara, tô surtando aqui, queria sair correndo... Que loucura essa coisas das pessoas substituirem as outras instantaneamente, e continuarem agindo da mesma forma, como se nada tivesse acontecido!
Aaaaaaarrrgh.
Pq o template do blog desce assim de vez em quando? Que saco...
"Mas eu me mordo de ciúmes...."

Preciso tomar jeito.

quinta-feira, junho 03, 2004

Matéria interessante sobre manipulação na fotografia.

segunda-feira, maio 31, 2004

Porque eu quero tanto saber? Não eu não quero, não quero querer saber. Não quero querer perguntar, nem querer falar. Quero ficar calada, só, quieta. Só.

quarta-feira, maio 26, 2004

Eu nem queria, nunca fiz questão, mas apareceu lá em casa uma web cam, e logicamente, eu quis brincar um pouco. E achei bem divertido! Mas só de vez em quando. Esse negócio de ser monitorado não dá muito certo não... MAs eu bem gosto de ver.

segunda-feira, maio 24, 2004

Não sei mais o que pensar e o que sentir. Trapalhadas tantas, encontros, encontros, dezenas deles, e um só desencontro. O meu.

sábado, maio 22, 2004

Dóóói ouvir Hurt com o Johnny Cash...
Já falei dezenas de vezes e repito, não sei lidar com perdas. Não sei perder um livro, um cd, uma mala, coisas sem importância, no fundo. Mas muito menos sei perder pessoas, corações. Quem uma dia tava perto, e tava porque queria, mas resolveu não querer mais. Dói quando o outro não quer e você ainda pensa... Pensa com o coração. E é egoísmo, recalque, mas quando outra pessoa quer (independente de quem deixou de querer primeiro, se eu ou você), dá uma sensação de incopetência tão grande, que consome, arrasa, detona tudo lá dentro, como um furacão. Eu queria ter tudo, carregar pertinho de mim todas as pessoas fantásticas que já conheci, mas não dá, nem poderia se desse. Cada um precisa seguir um rumo e nos abandonar, cedo ou tarde. Poucos ficam. Aliás, será que fica alguém? A gente nasce só e morre só, essa é a única certeza. O resto todo é passageiro. Dura um dia, uma semana, um ano, dez... Mas se vai, sempre vai.

(ouvindo Radiohead, Cuttooth)

quinta-feira, maio 20, 2004

Love will tear us apart na Brasil 2000. Então tá...

quarta-feira, maio 19, 2004

Horóscopo do bol:

"Dica do dia: Não veja somente o lado sombrio da vida. Todos nós passamos por altos e baixos, mas tenha fé que amanhã sempre será um novo dia com oportunidades diferentes.

E o do guruweb:

"Cuidado para que as pessoas não confundam sua autenticidade natural com excentricidade. Especialmente ao transmitir suas opiniões, é importante que ao longo do dia você redobre a atenção para que não provoque os demais com idéias provocativas."

Como diz o Fred, "não saia de casa sem ele".
"One day maybe we will dance again
Under fiery skies
One day maybe you will love again
Love that never dies

One day maybe you will see the land
Touch skin with sand
You've been swimming in the lonely sea
With no company

Oh, don't you want to find?
Can't you hear this beauty in life?
The roads, the highs, breaking up your life
Can't you hear this beauty in life?

One day maybe you will cry again
Just like a child
You've gotta tie yourself to the mast my friend
And the storm will end

Oh, don't you want to find?
Can't you hear this beauty in life?
The times, the highs, breaking up your mind
Can't you hear this beauty in life?

Oh, you're too afraid to touch
Too afraid you'll like it too much
The roads, the times, breaking up your mind
Can't you hear this beauty in life?

One day maybe I will dance again
One day maybe I will love again
One day maybe we will dance again
You know you've gotta
Tie yourself to the mast my friend
And the storm will end
One day maybe you will love again
You've gotta tie yourself to the mast my friend
And the storm will end"

terça-feira, maio 18, 2004

Li no anúncio do ônibus hoje "Procuro o homem da minha vida (marido já tive)". Foda.

Fui almoçar sozinha, mais tarde, pq tava atolada aqui, fazendo o "trabalho sujo". Mas foi até bom, engoli um lanche do Mc Junkie e fui andar na praia. Tava triste, dia triste, eu pensativa, praia vazia, mar agitado. Pessoas faziam o mesmo que eu, olhavam, pensavam. Pensei no lance do dia de sol, dia nublado, metáforas... Hoje tá nublado e eu me sinto mais tranquila que em muitos dias de sol. Só por hoje, pelo menos. Tirei fotos, e vi como posso chamar a atenção andando arrumadinha, com essa minha cara, num dia nublado tirando fotos na praia. Enfim...

De manhã vi o menininho no metrô, não consegui não olhar. E não pq ele tinha down, mas sim porque era lindo e alegre. Me mostrou a língua várias vezes e ameaçou me bater. Mas a mãe era tão carinhosa, e ele tão engraçadinho... Reparei nas coisas, nas pessoas, nos lugares... Cansei de pedir, de viver esperando, desejando... Quero viver sem esperar, sem pensar muito. Tudo o que eu mais queria era conseguir, com o coração, ter atitudes que a cabeça sempre soube... trabalhar, estudar, sair com amigos e ligar o foda-se pro resto. Sem procura e sem desejo pode ser que surja algo mais certo e bacana que criaturas loucas e problemáticas escolhidas a dedo. Caguei que tenho quase 30, isso só serve pra ter adoquirido (alguma) maturidade. As coisas sempre aconteceram na minha vida como tempestades de verão no dia quente e ensolarado. Como um relâmpago, repentinamente. E hei de continuar assim.

Ontem alguém me disse que ser burra era a solução. Concordo. Já pensei nisso várias vezes, esse lance da vida moderna, trabalho, estudo, família, dinheiro, marido, namorado, filhos, brigas, amigos, contas... acabam com os neurônios de qualquer um, põe "Tico, Teco" e quem mais vier em graves conflitos. Eu descobri que tive TOC por muitos anos, e sabia, tinha consciência de que era loucura e lutava contra, me obrigava a não seguir os rituais. Acho que me livrei das nóias sozinha mesmo, mas não sei como. As vezes elas ainda tentam vir, mas eu me forço a não dar vazão.

Ah, mandei o email. Abri o jogo e não me arrependi, mas me questionei várias vezes por ser tão impaciente. Certa, errada? E agora resolvi dar um "oi". A fotinho nova me arrepiou, ele é uma graça (mesmo sem ser - mais um "escolhido a dedo"...)...

domingo, maio 16, 2004

"Se tudo pode acontecer
se pode acontecer
qualquer coisa
um deserto florescer
uma nuvem cheia não chover
Pode alguém aparecer
e acontecer de ser você
um cometa vir ao chão
um relâmpago na escuridão
E a gente caminhando
de mão dada
de qualquer maneira
eu quero que esse momento
dure a vida inteira
e além da vida
ainda de manhã
no outro dia
se for eu e você
se assim acontecer"



Meu Winamp é indie e emo. Heatmiser, Hem, Drugstore, Lemonheads, Carpenters, Minus Five com Wilco, Sonvolts, Jayhawks (adoro folk!), ..., mas sempre, sempre as mela-cueca. Tá de sacanagem, nesse dia frio de domingo (argh), onde as confusões permanecem... Complô eletro.

sexta-feira, maio 14, 2004

Pra variar, a falta do que fazer da sexta-feira (e as vezes do resto da semana). Lick do Lemonheads tocando, e guruweb, pra passar o tempo. Hahaha, trash.
Acho que serei uma eterna adolescente de mãos trêmulas e frias, e cabeça longe e inconstante a qualquer sinal do "sonho de consumo". Tava feliz e fagueira, ansiosa pelo show do Lemonheads, quase sem pensar em "algo mais". E eis que no almoço, dei de cara. Convite para sentar, convite aceito. Tola! Não devia. Ah, nunca sei como agir, tento mas não consigo fazer joguinhos. E agora me sinto tola. Beijo na bochecha. Humpf.

quinta-feira, maio 13, 2004

"Got a feeling inside
Can't explain
It's a certain kind
Can't explain
I feel hot and cold
Can't explain
Way down in my soul, yeah
Can't explain

I said
Can't explain
I'm feelin' good now yeah but
Can't explain"


(...)

quarta-feira, maio 12, 2004

Ócio, pra variar. Não sei o que é pior: acidentes e incêndios envolvendo ônibus ou essa falta total do que fazer. Já li todos os jornais, vi blogs, flogs, pensei na vida... Ainda bem que tenho a Woxy pra me distrair e me animar com algumas surpresinhas, tipo, de repente Billy Bragg e Wilco, ou o Sid Vicious e seu "My Way"... Sono.

segunda-feira, maio 10, 2004

"Todo es mentira en este mundo/ Todo es mentira la verdad/ Todo es mentira yo me digo/ Todo es mentira por que sera?"

domingo, maio 09, 2004

Há mais de um ano o meu cd do "descobrimento do brasil" sumiu, e eu não achei por nada. Lembro de ter ouvido no carro do ex, que tava sempre comigo e depois do nada - pluft - evaporou. Eis que hoje lembrei de uma música do Manu Chao e fui pegar o cd pra ouvir (cd esse que eu não ouço há algum tempo, mas nada mais que alguns poucos meses) e quem tá lá? O laranjinha da Legião. Mistério...

estoy curado
Anestesiado
Ya me he olvidado de tí...
Hoy me despido
De tu ausencia
Ya estoy en paz...
Ya no te espero
Ya no te llamo
Ya no me engaño
Hoy te he borrado
De mi paciencia
Hoy fui capaz...
Desde aquel día
En qu te fuiste
Yo no sabía
Que hacer de tí
Ya están domados
Mis sentimientos
Mejor así...
Hoy me he burlado
De la tristeza
Hoy me he librado
De tu recuerdo
ya no te extraño
Ya me he arrancado
Ya estoy en paz...
Ya estoy curado
Anestesiado
Ya me he olvidado

Te espero siempre mi amor
Cada hora, cada día
Cada minuto que yo viva... Te espero siempre mi amor...
Te quiero... Siempre
Mi amor...
Se que un día... volverás...
No me olvido y te quiero...T.E.S.M.A...T.E.S.M.A..."

sexta-feira, maio 07, 2004

Falta de preparo físico é foda. Andei tanto na quarta-feira, mas tanto, que tô manca esses dias, até porque, minha unha do pé quebrou e fiz uma tatuagem, tudo dolorido. Problemas de junta...

quinta-feira, maio 06, 2004

Ontem passei por um boteco na Aclimação, perto da rua do Paraíso (nome no mínimo irônico, tendo em vista que é uma mega ladeira quase vertical), enfim, e no boteco tocava Who. Sim, sim, não acreditei. Olhei pra trás mil vezes, e a criatura que estava fumando na porta deve ter achado que era mole. Mas eu não consegui imaginar que ele fosse fã de Who...

quarta-feira, maio 05, 2004

Tô em SP, na FNAC da Paulista, nerdando. Na verdade, tentei despejar as fotos do show do Teenage ontem, mas não consegui. Paciência, posto amanhã, quando volto. Foi bem bacana, encontrei muitos amigos, ganhei camisetas de bandas...

segunda-feira, maio 03, 2004

A rotina te pega mesmo quando você foge dela. Nem sempre, não o tempo todo, mas é inevitável.
Com ela as coisas fugiam do marasmo de vez em sempre e, mesmo nem sempre tendo final feliz, pelo menos rendia boas histórias pra se contar, que nem novela, a vida su-real. E quem foi que disse que só com "happy-ends" é que é bom? Se o durante for feliz, já tá valendo. Pelo menos ela pensava assim, nos momentos de consciência. No tombo, podia até se arrepender, mas já já levantava e vivia.
Ela ia pro trabalho de metrô todos os dias, no mesmo vagão, mais ou menos a mesma hora. As pessoas eram as mesmas, e ganhavam apelidos, sendo cumprimentadas mentalmente como num ritual, já sem querer, pelo costume.
Um dia ele passou por ela e lhe pareceu familiar. Ela não conseguiu tirar os olhos, ele nem era lindo, nada, só era... era impossível não olhar pra ele. Não lembrou de onde o conhecia, e nunca mais o viu. Pensou alguns dias naquela criatura e, meses depois, o viu num ponto de ônibus - acompanhado. O encanto adormecido acabou desfalecendo de vez.
Segue a vida, metrô, metrô, metrô, trabalho todo dia. E um belo dia - tcharam! O menino passou novamente por ela. Ele olhou discretamente, e foi para o fundo. Agora era diferente, eles se viam mais, quase todos os dias da semana, e cada vez mais olhares. Meses se passaram, 3, 6, 12, nem sei mais. E era quase sempre a mesma coisa, ele olhava, passava por ela e sumia.
Eis que numa sexta-feira o ônibus estava cheio mas, já atrasada, ela resolver ir mesmo assim. Parou lá no fundão, encostou no ferro, em pé, para melhor se apoiar. Depois da discussão da noite passada com o ex, insônia, choro, e a fatídica cara inchada naquela manhã de sol. Pensou nele, desejou que aparecesse para salvar o dia, para lhe dar o prazer de um sorriso apenas, mera alegria depois de tanta tristeza. E como nas revistas romântico-cafonas de banca de jornal, ele surgiu. Olhou, riu, e subiu no veículo. Ela gelou, porque já estava bem cheio e o único lugar vago ela lá atrás, na continuação do ferro de segurança, ao lado dela. E assim aconteceu. Ele se apoiou na mesma posição, ela virou o rosto. No aperto que estava, o dedo dele encostou no seu. Ela deixou. Ele chegou mais perto, encostou mais, ela tremeu, respondeu a pergunta do homem a sua frente. Havia tido um acidente, engarrafamento, carros parados, horas ali. Mas nem parecia. A mão, gelada, trêmula, o dedo que virou mão inteira, carinho. Carinho, carinho, mais carinho. Todos os dedos dele entrelaçavam os seus, ela olhou. Ele sério, depois sorriu, ela não conseguia ficar séria, queria rir. Puxou a mão, mudou de posição. Voltou. Carros parados, horário do rush, a porta se abriu. Eles se olharam e resolveram não descer. Conversa, perguntas, respostas, a vida real. Tempos modernos, o inevitável papo de internet, troca de emails para mais conversa no programa em tempo real. Se despediram, se falaram depois, online. Aquele era o último dia dela no trabalho, se não houvesse acidente, ônibus cheio, talvez nunca se falassem. E ela lembrou de onde o conhecia. Daquele show de anos atrás, que fora sozinha. Deu até carona a ele na volta, e nunca mais se falaram. Ela sabia, ele não. E daí, o que querem dizer tantas coincidências? Nenhuma garantia, só a de que a vida é igualzinha o que se vê na tv, todos se conhecem, todos se esbarram, mais cedo ou mais tarde. E com muitos detalhes.
Hoje comecei meu novo horário no estágio, de 11hs as 18hs. E tô a toa, duas horas ainda sem nada pra fazer! Tédio.
E tô tensa, tensa, tem que dar certo... Não o trabalho, aliás, também, mas... (Fred, quero falar com vc!)

E amanhã dou um pulinho em SP, Teenage, amigos... Foda.

sexta-feira, abril 30, 2004

Oh! Insensato destino
Pra que
Tanta desilusão no meu viver
Eu quero apenas ser feliz
Ao menos uma vez
E conseguir o acalanto da paixão
Fui desprezado e magoado
Por alguém que abordou
Meu coração

Destino
Por que fazes assim?
Tenha pena de mim
Veja bem
Não mereço sofrer
Quero apenas um dia poder
Viver num mar de felicidade
Com alguém que me ame
De verdade.


O Winamp é foda. Ele sempre faz isso comigo...
:~~~
Não havia um aviso do tipo "tinta fresca" ou "ferida aberta", mas qualquer um podia perceber que as sensações ainda estavam a flor da pele. Os cheiros, os gostos, as lembranças dos lugares e dos fatos vividos ainda eram tão reais que em certos momentos de confusão ela acreditava serem de fato reais, e não fantasia. O ônibus de volta para casa fazia um trajeto um tanto quanto irônico, um tour pela casa "dele", da "mãe", o restaurante de sempre, os caminhos freqüentes, a praia mais famosa do mundo que nunca mais vai ser a mesma, agora com as lembranças impregnadas no seu cenário. Mas ela sabia, ela sabe. Tudo passa, mais dia menos dia a vida vira uma foto desbotada e alguns bilhetes amarelados, esquecidos numa caixa velha no fundo do armário.
(...)
O "buraco" não era por "ele". O vazio, na verdade, era por não ser "ele".
Mais uma vez.
Até quando?
(...)
Tempo, tempo, tempo, tempo... O que será o tempo? Mercúrio cromo mesmo, referência besta pro que não pode ser marcado por ele... O que é o tempo?

quinta-feira, abril 29, 2004

¨ Eu ando pelo mundo, e meus amigos, cadê? Minha alegria, meu cansaćo... Meu amor, cadê você..."

quarta-feira, abril 28, 2004

Essa loteria que são as relações amorosas e o dito cujo, o amor, as vezes me cansa. Eu sou uma viciada, jogo compulsivamente apesar de nunca ter ganho merreca nenhuma. Mas faço uma fezinha religiosamente sempre que pinta a chance ou quando acumula e brilha aos olhos... Um dia eu ganho.

Ah, lembrei da música do loser manos agora, "Olha lá, quem acha que perder é ser menor na vida/
Olha lá, quem sempre quer vitoria e perde a gloria de chorar/ eu que já nao quero mais/ ser um vencedor/ levo a vida devagar/ pra nao faltar amor/ .../ e eu que já não sou assim/ muito de ganhar
junto as mãos ao meu redor/ faço o melhor/ que sou capaz/ só pra viver em paz"

terça-feira, abril 27, 2004

Ah, e vi "Irreversível".
Há meses eu queria ver, mas só agora o filme chegou as minhas mãos, ou melhor, na cara. Mas um conselho: Nada de assistir numa noite de chuva. Literalmente. Esperem o sol, ou a lua, enfim. Senão, na dúvida, vc se joga.
Ainda mais depois da Globo FM num sábado a noite.
Liga e ouve, você vai me entender.
Era mais ou menos isso que eu queria dizer agora:

"...Quero dar uma de autor de auto-ajuda e dizer aos que encontraram os seus respectivos melhores do mundo: sejam também melhores.
Parece simples. Mas não é.
Não é simples acordar todo dia como se fosse sempre a primeira vez.
Não é simples regar as plantas.
Não é simples colecionar as borboletas no estômago.
Não é simples não tentar pensar no amanhã.
Não é simples telefonar para dar um alô.
(...)
Não é simples ignorar tudo o que os outros dizem, inclusive tudo isso que escrevi, e acreditar no que realmente queremos sentir. Porque, nos dias de hoje, às vezes parece que os conceitos são mais importantes que os sentimentos. E, putz, um cara que não dá valor ao que sente não pode ser o melhor.
(...)
Prestem atenção nas pequenas coisas. Você sabe o que quero dizer."
E mais uma vez:
"Oh yeah, all right
Are you going to be in my dreams
Tonight?

And in the end
The love you take
Is equal to the love you make."
E mais isso. Aliás, quem mais vai? Eu vou só...

domingo, abril 25, 2004

sexta-feira, abril 23, 2004

Peguei da Helena que pegou do Fred (e só tô imitando pq tô levemente bebum):

1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.

"a notícia certa, e autonomia para decisão. Se fizessem opções erradas,"
(Deu no jornal: o jornalismo na era da Internet)

Então tá.
Tomei a garrafinha da bebida dita afrodisíaca que eu trouxe da Bahia, de palhaçada, há quase seis meses. O lance é forte pacas, uma cachaça cheia de coisa misturada, mesmo com iced tea me deixou tontinha (ok, eu sou fraca, eu sei). Dá uma sacada no rótulo:
- Qualé de merma?
- É ninhuma.

[Só pra lembrar]

quinta-feira, abril 22, 2004

"Yes, there's love if you want it
Don't sound like no sonnet, my lord"


Essa mania de idealizar e esperar pelo utópico é o que acaba com a gente. Ao invés de sofrer pelo que não se tem, a gente devia agradecer pelo que tá na mão e aproveitar. Eu preciso só aprender a lição e começar a por em prática...

quarta-feira, abril 21, 2004

Lemonheads no Rio!
Pensar, refletir e ficar caladinha. Nada de conselhos ou opiniões. Elas nunca ajudam muito mesmo... Só se ela pudesse me ouvir, mas não pode...
...
Aliás, que dia triste da porra. Chuva, solidão, e a tristeza que já tava e recebeu visita...
Dor...

sexta-feira, abril 16, 2004

Na Folha hoje:

"Pixies terá mais 5.000 ingressos em Curitiba
A banda americana Pixies concordou com a transferência de seu show no Curitiba Pop Festival para a Pedreira Paulo Leminski, o que garante mais 5.000 ingressos para a apresentação única no Brasil. O show do grupo de Boston, que voltou à ativa depois de 12 anos sem tocar, aconteceria no dia 8 de maio na Ópera de Arame, fechando a segunda edição do festival curitibano. Com o novo local, a capacidade público, de 3.000 pessoas, subiu para 8.000. O "ok" dos Pixies chegou ontem, por e-mail. A programação do dia 7, que tem a banda escocesa Teenage Fanclub como destaque, também passou toda para a Pedreira. Houve muita confusão e reclamação sobre a venda dos ingressos para o show dos Pixies, em março. Os novos ingressos serão vendidos a partir de segunda, das 13h às 19h, no site www.curitibapopfestival.com e nas bilheterias da pedreira."
"Tente outra vez
(Raul Seixas)

Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha em fé em Deus, tenha fé na vida
Tente ou...tra vez

Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada aca...bou, não não não não

Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar, não não não não
Há uma voz que canta, uma voz que dança, uma voz que gira
Bailando no ar

Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente ou...tra vez

Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida"

quinta-feira, abril 15, 2004

Love of my life
Saudades dos bons tempos :~~~
"Agora a gente vai tocar uma música que foi feita no banheiro... Porque é no banheiro que a gente coloca duas das funções vitais do ser humano. Eu não me envergonho de cagar, eu não me envergonho de mijar, porque eu não me incomodo de comer, não tenho problema em dormir e também não tenho medo de sonhar. Eu não tenho vergonha do que eu faço no banheiro, minha gente.
E essa música é dedicada a todas as pessoas que acham que barata é mais importante que a pessoa que a gente ama..."

Ônibus, ônibus, ônibus.
Argh, consegui terminar.
(Eu já disse que odeio os motoristas?)

quarta-feira, abril 14, 2004

Quem fala o que quer, ouve o que não quer, já dizia minha mãe. Ok, eu ouvi. Mas porque as pessoas não tem coragem de se identificar? Afinal, não somos mais adolescentes...
Insônia, dor, estresse, trabalho de faculdade, trabalho do estágio, coisas que não são como a gente deseja porque simplesmente não tem como ser. Sim, eu sei, tenho sorte até demais e ultimamente várias coisinhas deram certo. Mas além da minha mania de auto-sabotagem (pondo na cabeça certas paranóias e acreditando piamente nelas), tem essas outras coisinhas que juntas, me deixam em dúvida. E os amigos, sei lá deles. Não sei mais quem é quem, me sinto fraca e impotente, num mar de erros que não sei como consertar, até por não saber exatamente onde estão os tais erros. Só sei que existem e é difícil agradar a todos e agir corretamente. Enfim...
(...)
Ganhei o cd da Legião e fico feliz em ouvir aqueles diálogos entre as músicas que sei de cor... Tá no repeat.

terça-feira, abril 13, 2004

Eu sou do povo e ando pra cima e pra baixo em longas viagens de ônibus, diariamente. Seja indo ou voltando do estágio ou pra faculdade, levo sempre quase uma hora por deslocamento (culpa das voltas que os ônibus dão + engarrafamentos). E não aguento os comentários intermináveis entre cobrador e motorista sobre toda e qualquer coisa que aconteça no trânsito ou que algum passageiro faça/diga. É insuportável! Eles começam a discutir alguma bobagem e não param mais, como se fosse algo relevante. É que nem quando o mala resolve explicar algo, independente de você estar lendo outra coisa. Ele fica horas explicando minunciosamente sobre quem inventou o relógio se você simplesmente pergunta as horas. Odeio, tolerância zero pra gente que dá mil voltas no mesmo assunto.