segunda-feira, janeiro 27, 2003
Pô, nego catando fotos de criacinhas nuas no Google. Tem vergonha não, criatura? O pior é vir parar no meu blog.
Tomá no cu.
Tomá no cu.
Todo mundo anda me perguntando se tô tirando muitas fotos. Não, infelizmente não. Preciso de companhia pra sair pra fotografar, porque é perigoso sair sozinha com a minha querida Nikon, ainda mais agora, com a alta do dólar, ela tá cada vez menos fusquinha, tá dando um updade. Tenho uns filmes color lá na geladeira esperando a volta ao estágio e a conseqüente grana pra serem revelados, e tenho também dois p&b, um ainda de Brasília em outubro, quando fui ver o Leléo (:~~~), e outro desse mês, dos meus gatos lindos e da ida relâmpago à Arraial do Cabo. Nada muito inspirado, mas sempre fico ansiosa, sabe como é, nessas é que a gente tira a "foto da nossa vida". Esses p&b eu mesma revelo quando as aulas começarem, na Facha - nos dois sentidos (hahaha, muito engraçada).
Depois dos genias geradores de letras dos Tribalistas e dos Engenheiros do Hawaii, o melhor de todos: gerador de texto do Jorge Amado.
Esse é o meu:
Do ressentimento de Sharif pela morena Maria
Coronel Hemengardino tentava desviar os olhos de Maria, mas era difícil não reparar na maneira bela com que a moça preparava o bife à milanesa. Enquanto Maria acariciava a carne, o coronel só conseguia pensar em ter a barriga da cabrita em sua boca. Sharif fingia não perceber o constrangimento do homem mais poderoso da cidade. Desafiar o dono da Fazenda Sonho de Amor? Só com muita justeza e proteção de Oxalá, melhor aquietar a cabeça e manter aquele ressentimento guardado junto com a faca.
- O que aconteceu com meus sapatos?
A voz de Maria quebrou o silêncio tenso do ambiente. Mas por pouco tempo. Ela sabia que não teria respostas. Não era sua voz, mas seu par de coxas que chamava a atenção daqueles dois. Ela não valia mais do que um livro. Melhor esquecer. Melhor nem gritar. Voltou a acariciar a carne.
Faça os seus lá.
Esse é o meu:
Do ressentimento de Sharif pela morena Maria
Coronel Hemengardino tentava desviar os olhos de Maria, mas era difícil não reparar na maneira bela com que a moça preparava o bife à milanesa. Enquanto Maria acariciava a carne, o coronel só conseguia pensar em ter a barriga da cabrita em sua boca. Sharif fingia não perceber o constrangimento do homem mais poderoso da cidade. Desafiar o dono da Fazenda Sonho de Amor? Só com muita justeza e proteção de Oxalá, melhor aquietar a cabeça e manter aquele ressentimento guardado junto com a faca.
- O que aconteceu com meus sapatos?
A voz de Maria quebrou o silêncio tenso do ambiente. Mas por pouco tempo. Ela sabia que não teria respostas. Não era sua voz, mas seu par de coxas que chamava a atenção daqueles dois. Ela não valia mais do que um livro. Melhor esquecer. Melhor nem gritar. Voltou a acariciar a carne.
Faça os seus lá.
domingo, janeiro 26, 2003
É isso, a gente não pisa em ovos com quem já faz parte, esses nos conhecem e vão sempre perdoar e entender, a gente pensa. Os novos é que merecem todo o cuidado e atenção, porque ainda devem ser cativados. Tsc, tsc. Lembra da Regra três do Vinícius de Moraes? "Tantas você fez que ela cansou...". Todo mundo cansa, a diferença é que uns, os "de sempre", se cansam depois, quando você menos espera. Dói mais do que não ver nunca mais aquele rosto recente.
I'm dying.
Sim, só pode ser. Porque senão, como explicar esse meu vício recente de ficar relembrando o passado o tempo todo? Basta eu ficar sozinha, quieta, no banho, vendo tv ou deitada e pronto: alguma parte do filme da minha vida começa a rolar na minha frente e a minha atenção vai longe dali. Sem querer, e não me larga de jeito nenhum.
Dizem que quando a gente vai morrer a nossa vida passa como um filme na nossa frente. Mas isso nos últimos minutos ou segundos. Comigo é um troço mais lento, já tá rolando há uns meses. Vai ver que até nisso eu sou esquisita.
Bem, hoje eu tava pensando naquele velho esquema de todos nós de só darmos valor as coisas quando perdemos. Eu mesma já cometi essa burrice umas poucas vezes e prometi não permitir que isso acontecesse mais na minha vida. Porque eu sofro e mais gente sofre. É foda, mas na hora que você mete os pés pelas mãos, o que importa é o que se sente na hora, e mesmo que a gente tenha feito de cabeça pensada, quando se observa futuramente, parece que sempre quem manda é um impulso desarvorado. Daí vc chora, se arrepende e quase sempre é tarde. Não quero mais isso pra mim, não quero mais dor nem sofrimento. Mas eles me querem! Porque tá tudo bem, mas dentro de mim não tá tudo bem! Um turbilhão tá remexendo tudo aqui e não me deixa curtir as coisas mais simples e mais legais da vida. Eu tô sempre pensando, pensando... E esqueço de viver. Ou melhor, não sei se quero. Merda. É sempre assim. Aquela coisa do ideal romântico, de quem só gosta do utópico, de ser eternamente sofredor pelo que nunca vai estar ao alcance. E perde a graça se por algum motivo se torna possível. Eu ia dizer que comigo não era assim, mas pensando bem.... Argh. Acho que eu mesma vou tomar providências quanto a mim. Isso deve ser genetico. Sangue ruim.
Sim, só pode ser. Porque senão, como explicar esse meu vício recente de ficar relembrando o passado o tempo todo? Basta eu ficar sozinha, quieta, no banho, vendo tv ou deitada e pronto: alguma parte do filme da minha vida começa a rolar na minha frente e a minha atenção vai longe dali. Sem querer, e não me larga de jeito nenhum.
Dizem que quando a gente vai morrer a nossa vida passa como um filme na nossa frente. Mas isso nos últimos minutos ou segundos. Comigo é um troço mais lento, já tá rolando há uns meses. Vai ver que até nisso eu sou esquisita.
Bem, hoje eu tava pensando naquele velho esquema de todos nós de só darmos valor as coisas quando perdemos. Eu mesma já cometi essa burrice umas poucas vezes e prometi não permitir que isso acontecesse mais na minha vida. Porque eu sofro e mais gente sofre. É foda, mas na hora que você mete os pés pelas mãos, o que importa é o que se sente na hora, e mesmo que a gente tenha feito de cabeça pensada, quando se observa futuramente, parece que sempre quem manda é um impulso desarvorado. Daí vc chora, se arrepende e quase sempre é tarde. Não quero mais isso pra mim, não quero mais dor nem sofrimento. Mas eles me querem! Porque tá tudo bem, mas dentro de mim não tá tudo bem! Um turbilhão tá remexendo tudo aqui e não me deixa curtir as coisas mais simples e mais legais da vida. Eu tô sempre pensando, pensando... E esqueço de viver. Ou melhor, não sei se quero. Merda. É sempre assim. Aquela coisa do ideal romântico, de quem só gosta do utópico, de ser eternamente sofredor pelo que nunca vai estar ao alcance. E perde a graça se por algum motivo se torna possível. Eu ia dizer que comigo não era assim, mas pensando bem.... Argh. Acho que eu mesma vou tomar providências quanto a mim. Isso deve ser genetico. Sangue ruim.
sexta-feira, janeiro 24, 2003
Passar fome me deixa triste, intercalando um mau humorzinho de leve. Tá bom, eu reclamo da minha mãe, mas sou tolerância zero também. Ando sem saco com todo e qualquer ser, dou patada até em quem me pergunta as horas. E tô tratando mal quem é bom comigo. E isso me deixa mais triste, mas me parece inevitável na hora. Não sei o que fazer, não consigo mandar no meu coração, quem dera que conseguisse. A cabeça manda fazer uma coisa, ser sensata, mas o coração me deixa assim, seu Saraiva. A gente depende dessa porra que bate no peito pra viver bem e ser feliz. As vezes eu penso que infelizmente.
quinta-feira, janeiro 23, 2003
Tô sem criatividade. Crise de falta de inspiração, acontece. Posso falar do tempo, que tá um calor insuportável e que mesmo quando chove fica a mesma sauna, como se a cidade fosse uma estufa gigantesca. Cliché. Então posso contar que estou de dieta pela enésima vez, e agora só tomo sucos. Ok, sei que eles engordam, estou maneirando. Mas isso também é lugar comum. Então vou contar que ontem vi um arco-íris, e eu, como qualquer criança, fico fascinada por um arco-íris. Fiquei olhando para o céu até ele sumir, conferindo as sete cores e admirando. Como aquilo é foda, basta uma chuvinha e um restinho de sol pr'aquela imansidão de cores cobrir o céu da cidade de ponta a ponta. Queria a minha máquina ali, naquele momento, pra registrar. Mas ela nunca está comigo nessas horas. Uma pena.
quarta-feira, janeiro 22, 2003
sábado, janeiro 18, 2003
"Oi. Adorei sua matéria sobre o Big Star. Vou linkar no meu site, ironicamente: http://bigstar.weblogger.com.br
Se cuida,
Marina"
Recebi por mail. Certas coisas deixam a gente mais feliz...
Se cuida,
Marina"
Recebi por mail. Certas coisas deixam a gente mais feliz...
sexta-feira, janeiro 17, 2003
O Fernando me mandou um link pra uma matéria legal. Trata-se de uma máquina fotográfica compacta e automática, simplesinha, tipo essas Yashikas da vida, só que essa não tem flash. Criada na Rússia em 1982, o que a Kompact Automat tem de interessante é a lente bem clara de abertura 2.8, algo caro e considerado bem bom mesmo para as lentes de máquinas profissionais, que dirás então para uma compacta. Outro detalhe legal é o obturador (a janelinha de abertura que fica na parte de trás, a que abre e fecha quando você dá o clic) que fica aberto até obter a exposição correta, ou seja, a quantidade de luz necessária para fazer a foto (lembrem-se de que ela não tem flash). Então, é isso. Ela não é a melhor máquina do mundo, mas parece algo que realmente oferece qualidade, no meio de tanto lixo que se vê por aí e que ainda se paga caro.
(ouvindo Ronnie Von - A máquina voadora, excelente álbum de 68, acho)
(ouvindo Ronnie Von - A máquina voadora, excelente álbum de 68, acho)
Eu tava pensando que isso nunca mais ia acontecer, mas quem é rei nunca perde a majestade. Enfim, quero dizer que tô emo há alguns dias(podem sacanear, amigos). Problemas em casa, insatisfações gerais, excrusive comigo mesma... Mas não tô a fim de entrar em detalhes, pelo menos não agora. E hoje fui na casa do Guto levar a roupa dele e finalmente vi o Fred, o gato mais lindo e mais gordo do mundo. Não o via a alguns meses, desde que ele sumiu e reapareceu, indo direto pra casa do Guto, pra não correr o risco de acontecer o mesmo novamente. Chorei horrores, sinto muita falta dele, e volta e meia sonho com ele. Como essa criaturinha faz falta na minha vida, e como eu amo ele... Nego deve achar palhaçada, eu mesma achava, até o Fredinho entrar na minha vida. Decidi que vou fazer uma tatuagem dele. Só preciso que alguém faça o desenho pra mim.
quinta-feira, janeiro 16, 2003
quarta-feira, janeiro 15, 2003
E tudo o que vc sempre quis na vida não é tudo o que vc precisa pra viver. Vc precisa de mais, muito mais. Ou talvez menos, depende do ponto de vista. Mas enfim, a gente acha que precisa só de um pãozinho, mas sente falta mesmo é do PF, pelo menos.
Eu não quero muito mais do que eu já tenho, eu quero só o suficiente. Porque as coisas se complicam tanto? Porque o mundo dá essas voltas todas e sai carregando a gente sem nem perguntar se a gente quer ser carregado? É o mundo que roda, a gangorra que sobe e desce, e eu só queria um pouco de equilíbrio. Equilíbrio meu, equilíbrio das coisas ao meu redor. Foda essa vida. Eu não disse? Até Fevereiro tudo sempre pode dar errado. Eu bem podia tirar férias do planeta Terra nesse período do pré-Natal até depois do dia 31. Ah, de Janeiro.
Eu não quero muito mais do que eu já tenho, eu quero só o suficiente. Porque as coisas se complicam tanto? Porque o mundo dá essas voltas todas e sai carregando a gente sem nem perguntar se a gente quer ser carregado? É o mundo que roda, a gangorra que sobe e desce, e eu só queria um pouco de equilíbrio. Equilíbrio meu, equilíbrio das coisas ao meu redor. Foda essa vida. Eu não disse? Até Fevereiro tudo sempre pode dar errado. Eu bem podia tirar férias do planeta Terra nesse período do pré-Natal até depois do dia 31. Ah, de Janeiro.
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