sexta-feira, outubro 11, 2002

Depois daquele dia de merda, depois de ter feito de tudo pra me distrair e esquecer os ocorridos, depois de tudo, ele ligou. Confesso que foi bom, o papo foi longo e até que bem agradável, mas eu sabia, claro que eu sabia que essa minha tranquilidade era ilusória, estava anestesiada. No dia seguinte é que vinha a ressaca e a dor de cabeça comuns. Não deu outra. Acordei com cara de ontem, com cara de fim-de-festa. Bem vinda a vida, queridinha, a festa acabou, mais uma vez. A gente se divertiu bastante, ele disse. É, eu sei, por isso mesmo, eu só não queria que tivesse acabado. Mas SEMPRE acaba.

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